jolly roger

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sábado, 17 de outubro de 2015

E agora quem poderá nos defender??

  


                                                                         Sim são eles!

Uma das forças mais letais do mundo e mais treinadas pertence a marinha brasileira e são eles os responsáveis por nos proteger no ambiente marinho.
Localizado na ilha de Mocangue no Rio de Janeiro e fundado no ano de 1974 o GRUMEC (Grupamento de Mergulhadores de Combate) é uma unidade de operações especiais que atualmente conta com a força de 192 soldados altamente treinados que tem como objetivo apoiar lançamento de torpedos, realizar ataques a navios, participar de ações na Amazônia, retomada de navios, plataforma de petróleo e outras tarefas que incluem invasão e infiltração em praias. Tal unidade é subdividida em 4 divisões sendo 3 delas responsáveis por operações de reconhecimento e infiltração e uma delas responsável por resgates, o GERR-MEC.
O GERR-MEC (Grupo Especial de Retomada e Resgate do Grupamento de Mergulhadores de Combate) foi fundado em 1985 e eles são treinados especificamente para atuar em plataformas de petróleo, no Pre-Sal e na retomada e neutralização de navios que foram roubados ou seja navios que foram vitimas de piratas. Para atuar nessa divisão o soldado tem que ter uma experiência que varia entre três e quatro anos dentro do GRUMEC.


Para os que querem fazer parte desta elite mundial é necessário fazer a escola de Aprendiz de Marinheiro, Escola Naval ou fazer parte da Armada e não pertencer aos Fuzileiros navais. Além disso você deve passar pelas 4 fases do curso que tem a duração de  41 semanas é considerado um dos treinamentos mais rígidos do pais. ( Em media a cada 20 inscritos apenas 6 conseguem concluir o curso sendo que em alguns anos nenhum candidato conseguiu se formar). Boa sorte!



FONTE...



http://www.defesanet.com.br/cfn/noticia/13296/GERR-MEC----Grupo-Especial-de-Retomada-e-Resgate--do-Grupamento-de-Mergulhadores-de-Combate/

segunda-feira, 15 de junho de 2015

A pirataria no Oriente Médio, um breve paragrafo.

Desde que eu comecei a estudar a pirataria marítima percebi que ela esteve e  sempre estará presente na maioria das atividades comerciais do mundo  independente do período, do quanto os governos consideram esta atividade importante ou o quanto o comércio é desenvolvido.

Hoje estava relendo algumas partes do livro “O Oriente médio” do grande Bernard Lewis e me deparei com uma parte a qual ele esta descrevendo o comércio no Oriente médio no século XIII e por mais que eu saiba que esta atividade esteve presente neste período, o autor da uma importância muito importante para a pirataria marítima, por isso resolvi compartilhar com vocês.

”Ambos os tipos de viagens eram perigosos..primeiro ameaçado por bandidos e salteadores, o segundo, por piratas. E ambos lentos e difíceis. E também caros, embora a viagem por mar ou vias fluviais fosse mais barata. Por todas esses razoes, o comercio de longa distancia era, de modo geral, limitado a uma faixa estreita de mercadorias, de preços suficientemente alto para justificar os riscos de tal atividade”(LEWIS, Bernard;1996,p160).

Realmente o que falta é consciência para aprendermos um pouco mais sobre essa atividade. Esta é apenas mais uma prova do quanto esta atividade esta realmente ligada a historia do mundo que vivemos hoje em dia.


Fonte. LEWIS, Bernard. O Oriente Médio, Do advento do cristianismo aos dias de hoje. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,1996.  

sábado, 3 de janeiro de 2015

INTERPOL e a pirataria maritima.

Apesar de ter feito poucas pesquisas sobre pirataria marítima na internet nos últimos tempos eu sempre estou lendo alguns livros para não ficar totalmente desatualizado com o tema.
Hoje ao iniciar uma pesquisa me deparei que o site da INTERPOL resolveu dar uma importância para este tema. No inicio das minhas pesquisas não existia nada no site deles em relação a este tema, isso mostra que os organismos internacionais estão dando uma importância cada vez maior para a pirataria marítima,  tal reconhecimento vai ajudar muito nas pesquisas e no conhecimento do tema em questão. Segue uma resenha:

Pirataria marítima.

O grande numero de ataques principalmente no Golfo de Aden, Somalia e no oceano indico estão crescendo nos últimos anos e esta sendo cada vez mais difícil de combater pois tais Estados estão localizados em uma região marítima muito vasta.
Os danos não são apenas para o comercio internacional que perde milhões de dólares com os ataques e com o combate há pirataria mas também para as pessoas que vivem das atividades marítimas como pescadores, tripulação dos navios e ate os habitantes de tais regiões onde acontecem os ataques. 
Segundo o site, grande parte do dinheiro conseguido pelos piratas são revertidos para os seus financiadores que agem dentro do território.
Um dos desafios da INTERPOL é conseguir mapear o fluxo de dinheiro que os piratas conseguem e para isso eles agem em três principais áreas trabalhando junto com a comunidade internacional:
Improvisando as evidencias coletadas ou seja eles dão o treinamento necessário para que a comunidade internacional tenha a possibilidade de coletar o maior numero de dados com a melhor qualidade possível para que este fenômeno possa ser realmente mapeado. Junto a isso eles estão criando o Global Database on Maritime Piracy que será possível interligar todas as comunicações feitas entre os piratas. Isso ira ajudar a identificar os valores perdidos de uma maneira mais precisa e identificar quais as pessoas por traz dessa atividade
Facilitando a troca de informações entre as nações, os navios que foram vitimas dos piratas e a marinha que capturou algum deles, tudo isso a fim de ajudar no rastreamento de alguma embarcação suspeita.
E pro fim ele pretendem trabalhar em parceria com diversos organismos internacionais como por exemplo United Nations, International Maritime Organization, Baltic and International Maritime Council, European Union, Europol, Eurojust, African Union pois este é um fenômeno global que exige uma ação em conjunto para ser combatida.

Com o reconhecimento da pirataria marítima como um fenômeno global e histórico, os estudos e analises dos organismos internacionais e com as ações das diferentes marinhas sera cada vez mais fácil de mapearmos as ações, o fluxo financeiro e o perfil dos lugares e pessoas que praticam a pirataria marítima.