Apesar de ter feito
poucas pesquisas sobre pirataria marítima na internet nos últimos tempos eu sempre estou lendo alguns
livros para não ficar totalmente desatualizado com o tema.
Hoje ao iniciar uma pesquisa
me deparei que o site da INTERPOL resolveu dar uma importância para este tema. No inicio das minhas pesquisas não existia nada no site deles em relação a
este tema, isso mostra que os organismos internacionais estão dando uma importância
cada vez maior para a pirataria marítima, tal reconhecimento vai ajudar muito nas pesquisas e no conhecimento do tema em questão. Segue uma
resenha:
Pirataria marítima.
O grande numero de
ataques principalmente no Golfo de Aden, Somalia e no oceano indico estão
crescendo nos últimos anos e esta sendo cada vez mais difícil de combater
pois tais Estados estão localizados em uma região marítima muito vasta.
Os danos não são apenas
para o comercio internacional que perde milhões de dólares com os ataques e com
o combate há pirataria mas também para as pessoas que vivem das atividades marítimas
como pescadores, tripulação dos navios e ate os habitantes de tais regiões onde acontecem os ataques.
Segundo o site, grande parte do dinheiro conseguido pelos piratas são revertidos para os
seus financiadores que agem dentro do território.
Um dos desafios da
INTERPOL é conseguir mapear o fluxo de dinheiro que os piratas conseguem e para
isso eles agem em três principais áreas trabalhando junto com a comunidade
internacional:
Improvisando as
evidencias coletadas ou seja eles dão o treinamento necessário para que a
comunidade internacional tenha a possibilidade de coletar o maior numero de
dados com a melhor qualidade possível para que este fenômeno possa ser
realmente mapeado. Junto a isso eles estão criando o Global Database on
Maritime Piracy que será possível interligar todas as comunicações feitas entre
os piratas. Isso ira ajudar a identificar os valores perdidos de uma maneira
mais precisa e identificar quais as pessoas por traz dessa atividade
Facilitando a troca de informações
entre as nações, os navios que foram vitimas dos piratas e a marinha que
capturou algum deles, tudo isso a fim de ajudar no rastreamento de alguma
embarcação suspeita.
E pro fim ele pretendem
trabalhar em parceria com diversos organismos internacionais como por exemplo United Nations, International Maritime Organization,
Baltic and International Maritime
Council, European
Union, Europol,
Eurojust,
African Union pois este é
um fenômeno global que exige uma ação em conjunto para ser combatida.
Com o reconhecimento da pirataria marítima como um fenômeno global e histórico, os estudos e analises dos organismos internacionais e com as ações das diferentes marinhas sera cada vez mais fácil de mapearmos as ações, o fluxo financeiro e o perfil dos lugares e pessoas que praticam a pirataria marítima.